Como Eliminar Forídeos das Colmeias com Manejo e Repelente FCH4

Os forídeos são pequenas moscas de coloração preta ou marrom, pertencentes à família Phoridae, e representam uma ameaça significativa para as abelhas-sem-ferrão. Essas moscas, especialmente do gênero Melanchona, são atraídas pelo cheiro do pólen fermentado e invadem as colmeias para depositar seus ovos em potes de pólen, favos de cria e na lixeira. As larvas que se desenvolvem desses ovos podem causar sérios prejuízos à colônia, comprometendo tanto a produção quanto a saúde das abelhas. Esse problema não afeta apenas as abelhas-sem-ferrão, mas também as colmeias de Apis mellifera, sendo uma preocupação comum entre apicultores e meliponicultores.

Fotos por Higor (Vida das abelhas): Forídeo depositando ovos dentro de um pote de pólen 

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Caixa com forídeos e larvas desenvolvidas 

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Para evitar infestações por forídeos, é fundamental adotar boas práticas de manejo. Manter colônias fortes e bem cuidadas reduz significativamente o risco de ataque. Durante o manejo, é importante ter cuidado para não danificar potes de pólen nem favos de cria, e sempre remover qualquer pote que esteja aberto ou danificado. A limpeza regular da colmeia e a eliminação de resíduos como restos de mel e cera fermentada ajudam a evitar que os forídeos sejam atraídos. Além disso, recomenda-se vedar todas as frestas da caixa para dificultar o acesso das moscas ao interior da colônia.

Em caso de infestação, o produtor deve agir rapidamente. É necessário realizar uma limpeza completa na colmeia, removendo e queimando todos os potes de pólen e discos de cria infestados, além de eliminar larvas e ovos visíveis. O excesso de umidade causado pela presença das larvas pode ser retirado com o auxílio de papel toalha ou pano seco. Quando a colônia estiver muito fraca, pode ser necessário transferi-la para uma nova caixa, devidamente limpa e vedada.

Uma medida complementar eficaz para o controle dos forídeos é o uso de armadilhas feitas com potes plásticos contendo vinagre. Esses potes devem ter tampas furadas com orifícios pequenos, que permitam a entrada dos forídeos, mas impeçam a passagem das abelhas. O cheiro do vinagre simula o odor do pólen fermentado, atraindo os forídeos, que entram no pote para fazer postura e acabam morrendo afogados. Essas armadilhas devem ser colocadas dentro da colmeia, pois o uso externo pode atrair ainda mais forídeos para o meliponário.

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Uma alternativa inovadora e natural para prevenir e controlar infestações por forídeos é o uso do Repelente de Forídeos Bioterápico FCH4, desenvolvido pela doutora em Biologia Genna Souza. Esse produto, já consolidado no mercado, tem sua eficácia comprovada por apicultores e meliponicultores, e oferece uma abordagem segura e sustentável para o problema. O FCH4 atua de forma preventiva ao impedir que as moscas fêmeas entrem na colmeia e depositem ovos. Caso a infestação já esteja presente, o repelente interrompe a postura e inibe a proliferação das larvas, controlando o avanço do problema.

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O Repelente de Forídeos FCH4 é um bioterápico homeopático derivado do próprio forídeo, garantindo uma ação específica e natural sem agredir o meio ambiente. Sua apresentação é em frasco de vidro âmbar de 50 ml, acompanhado de uma seringa dosadora para facilitar o uso. Para aplicar o produto, deve-se preparar uma solução com 245 ml de água deionizada e 5 ml do FCH4, e pulverizar essa mistura por toda a colmeia, especialmente nas áreas mais vulneráveis. Essa solução tem se mostrado eficaz na proteção das colônias, tornando-se uma excelente aliada para quem busca alternativas naturais no manejo das abelhas.

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